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FERNANDO MUNHOZ NA BIBLIOTECA DO CLUBE DE REGATAS

FERNANDO MUNHOZ  NA BIBLIOTECA DO CLUBE DE REGATAS

MANHÃ DE AUTÓGRAFOS COM FERNANDO MUNHOZ

O escritor Fernando Munhoz realizará manhã de autógrafos de seu livro, “Manhãs de inverno”, na Biblioteca do Clube de Regatas, no domingo, dia 10 de junho de 2018, das 10 às 11 horas da manhã.

A presença dele será a 124ª de uma série que o conselheiro e colaborador, escritor Antônio Carlos Tórtoro, tem levado ao Regatas em um dos finais de semana de cada mês, com o objetivo de incentivar a leitura e apresentar aos regateiros os escritores de Ribeirão Preto e região.

Fernando Munhoz, é ribeirão-pretano, nascido em 23/05/1983. Estudou regência coral e canto na Unicamp (Campinas). Como cantor lírico, tem se apresentado em Ribeirão Preto e cidades da região, junto ao Coro de Câmera e como da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, do qual é membro, e como solista. Escreve estórias e poemas desde criança. Em maio de 2018 publicará seu primeiro livro de contos, intitulado “Manhãs de Inverno”. Faz parte da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto, da União dos Escritores Independentes (UEI) e do Grupo de Médicos Escritores e Amigos, ambos da mesma cidade.

           SOBRE O LIVRO:

      “Manhãs de Inverno” é o título do livro do escritor ribeirão-pretano Fernando Munhoz. Nele estão contidas dez narrativas curtas, que tratam de temas, como sugere o título, de encerramento de ciclos na vida humana e de possíveis recomeços. Afinal, depois do rigor do inverno, sempre há uma primavera a nascer.

       Desde um rapaz que morre de solidão, até uma mulher que renasce após uma grande desilusão amorosa; uma mãe que tenta reconciliar-se com o filho e o ex-marido, após retornar ao Brasil, e um homem homossexual, que após o enfrentamento dos preconceitos da sociedade e de sua própria existência, desconstrói e reformula a sua concepção de “amor”;

      fernando-munhoz-capa-do-liPassando por um senhor muito querido em sua cidade que morre abandonado pelos filhos e um outro que tenta ( mais uma vez o tema da reconciliação), após ter deixado por anos o contato com a família, e vendo-se na necessidade de ser cuidado agora por ela em sua doença, retornar para a casa de um filho; as extremidades da morte e da vida, ali representadas pela mãe que morre jovem, deixando um filho órfão no seu  alvorecer, e a visão que têm dois amigos crianças, pela primeira vez, ao se depararem com a morte.

      Fala também sobre a tentativa de prosseguir na vida e a denúncia do descaso e do caos da sociedade brasileira atual, retratados no deslizamento de terras de uma favela do Rio de Janeiro, e o salvamento de uma avó e de seu neto, colocados, silenciosos, excluídos e anônimos que são, perante a grande mídia televisiva. Também sobre um casal, cuja empresa vai à falência na capital de São Paulo, e que recomeça a vida em um espaço geográfico totalmente novo, e ali se redescobrem, plantando e colhendo seu próprio alimento para viverem. E sobre uma cantora lírica, que reencontra um antigo amor, e se vê na impossibilidade de reatar com este homem, e que, aos enfrentamentos que sofre o artista para sobreviver em nosso país, vê-se diante de um futuro impreciso no amor.

                                                                       Fernando Munhoz, o autor.